Trata-se de espécie das mais populares, conhecida como amazonense de folhas largas. O seu nome específico homenageia Amanda Bleher, a maior cultivadora de plantas aquáticas de todos os tempos. Apesar de ter sido introduzida na aquariofilia no ano de 1938 (com o nome incorreto de Echinodorus rangeri Hort.), sua distribuição geográfica permanece desconhecida dos botânicos e dos aquariofilistas. Segundo Michael Bleher (comunicação pessoal), filho de Amanda Bleher e descobridor de muitas espécies do gênero, Echinodorus bleherae é originária do norte do Brasil, em região próxima de Belém (PA).
Assemelha-se a Echinodorus amazonicus Rataj, porém com folhas mais largas e robustas. Cada espécime produz de 20 a 30 folhas que atingem até 50cm de comprimento e seis centímetros de largura.
Echinodorus bleherae não se reproduz por via sexuada (não produz flores e frutos); a haste floral submersa dá origem somente a mudas que podem ser destacadas tão logo apareçam as primeiras raízes. No cultivo, gosta de água mole, substrato rico, temperatura elevada (25° a 28°C) e luz intensa. Em razão de seu grande porte, deve ser plantada individualmente. Na foto acima, o espécime, cultivado em tanque do aquarista Rubem Rangel, de folhas muito desenvolvidas, atingiu grande porte. A fotografia foi tirada de cima.
Texto e Foto: Marcelo Notare.
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