Echinodorus martii Micheli

Conhecida como leopoldina, o nome vulgar desta espécie de planta aquática refere-se à cidade de Leopoldina (GO), hoje Aruanã, onde, na década de 40, Hans Griem, falecido proprietário da firma Aquário Rio e um dos pioneiros da aquariofilia no Brasil,   a coletou em grande quantidade a fim de abastecer lojas e atacadistas.

Em aquário bem iluminado, Echinodorus martii (sinônimo: Echinodorus maior Rataj) desenvolve robusto rizoma de onde surgem vistosas e largas folhas de colorido verde claro com nervuras ainda mais claras e pecíolos curtos. Sob luz fraca, as folhas tornam-se estreitas e com margens onduladas, algo semelhantes às de algumas espécies do gênero Aponogeton L. fil. (Aponogetonaceae).

Normalmente, a planta projeta uma haste floral, cujo comprimento varia de acordo com a profundidade da água, portando uma inflorescência paniculada na extremidade.       As flores, com cerca de um centímetro de diâmetro e pequenas pétalas, produzem facilmente as sementes que se constituem no melhor meio de multiplicação desta espécie. Echinodorus martii não se propaga por estolhos ou por mudas formadas sobre as hastes florais. Além de sementes, novas plantas podem ser obtidas a partir dos botões dormentes do rizoma.

Devido ao seu tamanho, Echinodorus martii deve ser cultivada individualmente em aquários espaçosos. Prefere água de baixo conteúdo mineral e temperatura entre 20° e 25°C. Apesar de emergir à superfície, não sobrevive quando cultivada em terra firme.

Texto e Foto: Marcelo Notare.




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