Desde os meus 13 anos, quando avistei os meus primeiros varanos, eu me apaixonei por estes maravilhosos sáurios. Eram Varanus salvator salvator, o varano malaio, medindo aproximadamente dois metros que, naquela ocasião, estavam acondicionados em um terrário bastante grande na nova Casa Tropical do zoológico de Hannover. Bem, eu nem sabia que existiam sáurios tão grandes. Eu fiquei muito entusiasmado e logo comecei a pesquisar mais sobre estes gigantescos répteis. A literatura sobre estes animais, naquela época, era bem rara. Contudo, achei material suficiente para aprender que os varanos malaios, por mim admirados, ainda não estavam totalmente desenvolvidos e que existia um tipo de varano ainda maior em uma minúscula ilha da Indonésia e ainda uma série de pequenos varanos, os quais viviam, quase todos, na Austrália. Portanto, eu tinha de ir para lá de qualquer modo! Dez anos se passaram até que eu conseguisse chegar lá.
Entrementes, ainda conheci melhor um outro varano durante a minha época de estagiário, quando trabalhei como voluntário no zoológico de Braunschweig e era responsável, entre outros animais, por um varano amarelo, Varanus flavescens, que media aproximadamente 70cm de comprimento. Eu, muitas vezes, fiquei surpreso com o fato de este varano, que supostamente vive nas zonas áridas da Índia, passar tanto tempo dentro de sua banheira. Hoje temos conhecimento de que esta espécie, efetivamente, leva uma vida bastante úmida.
Conheci outros representantes dessa família, difundida apenas no Antigo Continente, em outros zoológicos e aquários da Alemanha e da Holanda. Assim, por exemplo, o varano do Nilo, o varano das savanas e o varano do deserto, respectivamente, Varanus niloticus, V. exanthematicus e V. griseus griseus, são todos representantes africanos. Havia diversas formas do varano malaio e do varano de Bengala, V. salvator sp. e V. bengalensis, da Índia e sudeste da Ásia, o varano de Papua, V. salvadorii, da Nova Guiné, e até espécies australianas como os varanos arborícolas, da areia e pardo, V. varius, V. gouldii gouldii e V. semiremex, respectivamente. Então, em outubro de 1965, dei o grande passo em direção à Austrália.
Tabuleiros Rochosos - interior da Austrália. Habitat de Varanus giganteus, V. panoptes panoptes e V. tristis orientalis. Foto: Gunther Schmida.
Com base no que eu havia lido e ouvido, eu já esperava avistar os meus primeiros varanos arborícolas (Varanus varius) no aeroporto de Sydney. Errei por muito! Embora eu tivesse entrado imediatamente em contato com diversos criadores de répteis em Sydney, dos quais muitos mantinham varanos e com quem passei muito tempo na mata nos meses que se seguiram, eu só vi o meu primeiro varano, no ambiente selvagem, exatamente um ano após a minha chegada naquela cidade.
Estava com um amigo na estrada de Gladstone para Rockhampton, perto da costa da região central de Queensland, quando subitamente cruzamos com um varano arborícola, Varanus varius, de cerca de um metro, a uma distância de 50 metros da estrada. Nós freamos o carro com tanta força que amigos que nos seguiam tiveram dificuldade de parar em tempo hábil. Mas a ansiedade era muito grande. O varano, após atravessar a estrada, tinha imediatamente subido em uma árvore e nos observava a uma altura segura.
Como nenhum de nós possuía o mínimo conhecimento de como um varano desse tipo pudesse ser capturado sem sermos mordidos ou arranhados, demorou um pouco até que tivéssemos domado o réptil. No final, estávamos todos arranhados e só não havíamos sido mordidos por sorte. Era um animal de coloração bastante escura, com manchas amarelas e listras bem unidas. Naturalmente, o réptil foi fotografado de todos os lados antes que o liberássemos. Para ser sincero, hoje eu não teria mais orgulho das fotos e elas já foram parar no lixo há muito tempo.
Mas o feitiço havia sido quebrado. Embora, a princípio, eu não tivesse mais avistado varanos arborícolas, durante uma viagem ao Monte Isa, no noroeste de Queensland, um varano de Argus, Varanus panoptespanoptes, de um metro e meio, atravessou o meu caminho (o nome panoptes, naquela época, ainda não era conhecido e todos os varanos daquele tipo eram chamados de gouldii). O réptil poderia ter escapado sem problemas. Ele havia sumido por uma vegetação densa, que tinha uma altura de apenas um metro. Eu já queria continuar a viagem quando o observei escalando uma pequena árvore seca a cerca de 100 metros. O varano não fez menção de escapar e pôde ser capturado sem grande esforço.
Varanus panoptes panoptes, 150cm comprimento, nas proximidades de Winton, área central de Queensland. Foto: Gunther Schmida.
Pouco depois, eu também capturei o primeiro varano de Spencer, Varanus spenceri. Infelizmente, faltava no réptil quase a metade de seu rabo, o qual nesta espécie já é curto, o que me decepcionou um pouco. Anteriormente, durante uma viagem através da região de incidência deste animal, as black-soil plains (planícies de terra escura), no noroeste de Queensland, pude observar, em um dia, 27 exemplares deste réptil que foram atropelados por carros, sem ter avistado um único exemplar vivo. Entrementes, contudo, eu já havia tido muito mais sorte nos encontros com essa espécie.
Na Austrália central, avistei o meu primeiro belíssimo exemplar do varano da areia, Varanus gouldii flavirufus, que estava escavando com tal concentração no meio da pista que só tomou ciência da minha existência quando o segurei pelo rabo.
Varanus gouldii gouldii. Os varanos do grupo Varanus gouldii possuem o hábito de se elevar nas patas traseiras. Foto: Gunther Schmida.
Perto de Darwin, eu observei e capturei os meus primeiros varanos aquáticos de Mertens, Varanus mertensi, sendo que o segundo animal estava comendo salsichas queimadas e ossos de churrasco abandonados por excursionistas de fim de semana. Isso foi em Berry Springs, onde hoje existe um bonito zoológico. Em 1968, foi lá também que eu encontrei o meu primeiro varano anão sob um bloco rochoso, tinha um diâmetro de aproximadamente 40cm. Era um Varanus primordius com um comprimento total de 25cm. Somente três animais haviam sido vistos até então.
Acima, paisagem típica de rio na Austrália tropical, onde se pode encontrar Varanus mertensi (foto ao lado) e V. mitchelli, ambos dentro d'água. Fotos: Gunther Schmida.
Pouco depois, eu estava em Charters Towers, uma pequena cidade no noroeste de Queensland, e visitava o terrariófilo lá residente, Alan Urquhart, que mantinha um pequeno zoológico particular. Ele me levou ao habitat de Varanus storri storri, um outro varano anão. Lá, em uma pequena lavra abandonada, encontramos 14 destes varanos de até 30cm de comprimento, no período de uma hora. Quando estava a serviço na península de Gove, no noroeste de Arnhem, no território norte, encontrei diversos varanos arborícolas manchados, Varanus scalaris. Naquela época, esta espécie era conhecida como V. timorensis similis. Todos viviam em árvores. Lá também se me deparei com um varano de cabeça amarela, Varanus tristis orientalis.
Varanus tristis tristis. Fotografado em Dajarra, noroeste de Queensland. Foto: Gunther Schmida.
Na costa sul do oeste da Austrália, eu avistaria o meu primeiro Varanus rosenbergi. São exemplares realmente magníficos, medindo 1,2m de comprimento e quase inteiramente pretos, contudo, não consegui fazer uma única foto boa deles. Um pouco mais ao norte, perto de Perth, eu observei a espécie residente do varano da areia, Varanus gouldii gouldii. Não muito distante de lá, vi um varano de cabeça negra, Varanus tristis tristis, totalmente preto, que se banhava ao Sol justamente sobre o corrimão branco da ponte, não podendo deixar de ser visto.
Varanus rosenbergi. Fotografado na área de preservação de Coorong. Foto: Gunther Schmida.
Em altas estacas de cercas em torno de campos de trigo, perto do Parque Nacional de Kalbarri, se me deparei com os primeiros varanos de cauda listrada, Varanus caudolineatus, e, indiretamente, eles me ajudaram a encontrar o meu primeiro varano de cauda curta, V. brevicauda, o qual, mais tarde, consegui reproduzir duas vezes.
Na região de Pilbara, no oeste australiano, encontrei os meus primeiros varanos de cauda espinhosa, Varanus acanthurus brachyurus, tanto na forma colorida, quanto na monocromática vermelho-ferrugem (hoje acredito que os animais monocromáticos eram V. storri ocreatus). No Monte Newman, no centro do país, eu achei novamente Varanus caudolineatus em pequenos galhos secos de eucaliptos escavados por cupins, mas apenas um pouco mais ao norte, no leito do Rio Fortesque, pude encontrar a espécie relacionada V. gilleni em acácias. Nesta região, diversos exemplares do varano Argus, Varanus panoptes rubidus, cruzaram o meu caminho. Do maior varano australiano, Perentie, Varanus giganteus, eu, infelizmente, só encontrei indivíduos atropelados. O maior destes répteis possuía 1,82m de comprimento e ainda dava os seus últimos suspiros. Ele havia corrido para debaixo de um caminhão que andava aproximadamente 500 metros à minha frente. Eu ainda avistaria duas outras espécies de varano nessa área. De Varanus eremius, vi três entre o capim, em solo arenoso, sem ter conseguido capturar um único exemplar.
Dois amigos meus avistaram o primeiro varano de Pilbara, Varanus pilbarensis, em uma plataforma rochosa, no alto de um morro, na margem sul do Rio Grey, onde havíamos ido pescar. A espécie ainda não havia sido descrita naquela época (1971) e achávamos estar diante de uma forma colorida do varano de cabeça negra, V. tristis tristis. Eu o mantive comigo por diversos meses antes de cedê-lo a um amigo. Ele também não reconheceu que se tratava de uma nova espécie.
Na região de Kimberley, no noroeste do continente, encontrei o meu primeiro Varanus glebopalma dormindo em uma caverna, tendo ainda visto esta espécie em muitos locais nos trópicos. Do varano de cauda larga das rochas, Varanus glauerti, que também habita essa região, só observei, até agora, uma parte de sua cauda sobre uma plataforma rochosa estreita. Foi ainda nesse local que vi o meu primeiro varano aquático de Mitchell, Varanus mitchelli, e o meu último, no Rio Gregory, no noroeste de Queensland.
Varanus glebopalma. Monte Isa, noroeste de Queensland. Foto: Gunther Schmida.
Durante os 14 anos que vivi em Sydney, defrontei-me diversas vezes com a espécie do varano de Rosenberg, Varanus rosenbergi, uma espécie que realmente não é encontrada com frequência. Naquela época, a chamávamos de varano de Gould de Sydney. O varano arborícola comum, Varanus varius, eu avistava com frequência, principalmente durante as minhas viagens ao interior desértico, no oeste do Estado de New South Wales (NSW), onde esta espécie é bastante comum nas matas de galeria junto ao curso dos rios, ocorrendo em dois tipos de coloração: o normal, com listras estreitas de manchas amarelas e pretas, e um outro, com listras pretas e amarelas bastante largas, forma chamada de Bells. Há alguns anos, um amigo e eu capturamos, nessa mesma região, o maior varano arborícola que jamais medimos. Era um indivíduo idoso, quase inteiramente negro, de 2,17m de comprimento, que apresentava uma série de cicatrizes antigas. Este animal imenso foi então mantido, por um outro amigo, em um recinto aberto. Um dia, sem que pudéssemos precisar como, este réptil escapou e escalou um poste de alta tensão nas proximidades da casa dele. Após este evento, aproximadamente 300 mil habitantes do bairro em que ele morava, em Sydney, ficaram sem energia elétrica por quatro horas, e isto aconteceu à noite, durante o preparo do jantar. Esse foi o tempo necessário para recapturarmos o varano. Desde então, nunca mais avistei um varano arborícola com essas dimensões. Normalmente, eles possuem um comprimento de 180 cm.
Varanus varius. Um "velho campeão", forma de Bells, fotografado em Taroom, sul da região central de Queensland. Foto: Gunther Schmida.
No oeste de NSW, também vi os meus primeiros varanos da areia, da espécie nominal, Varanus gouldii gouldii, o qual é encontrado no norte deste estado e em Queensland até a costa, ocorrendo ainda em algumas ilhas. A terceira espécie da área é do amplamente difundido varano negro, Varanus tristis tristis, que aqui é encontrado apenas em uma forma com coloração negra na cabeça e no rabo. O corpo é normalmente bastante colorido.
Conforme pode ser constatado do texto acima, eu passei os meus primeiros anos na Austrália viajando constantemente e vivi nas mais diferentes áreas. Mais precisamente, aonde eu podia encontrar varanos que ainda não havia visto. Eu simplesmente me candidatava a empregos em seu habitat e, então, passava algum tempo na região para poder localizar os répteis. Na maioria das vezes, tive sorte. Eu também possuía terrários, que eram compostos de partes facilmente montáveis sempre os levava comigo, pois me possibilitavam manter as espécies menores no local de sua incidência. Quando, finalmente, me instalei em Sydney, não pude ficar sem terrários. Aliás, nessa época, também montei diversos aquários. Peixes e sapos já me interessavam desde os primórdios da minha juventude e, na Austrália, havia muito a ser descoberto nesse campo. Além disso, existia o fato de que a manutenção de répteis na maioria dos estados australianos, em virtude das leis de preservação, era bastante dificultada. Como aquarista, ainda hoje é possível manter sem problemas uma enorme quantidade de peixes exóticos e endêmicos. Por outro lado, a manutenção de répteis e anfíbios exóticos é totalmente ilegal, e mesmo a maioria dos répteis endêmicos só pode ser mantida com licença. Por sorte, essa situação melhorou um pouco nos últimos tempos.
Como eu também havia formado minha família, durante os anos em Sydney, e por este motivo não dispunha mais de tanto tempo quanto antes para permanecer na natureza, eu me contentei, em primeira instância, com a manutenção de varanos anões em terrário. Foram Varanus brevicauda, V. caudolineatus, V. gilleni, V. primordius e V. storri storri. Como já relatei, obtive sucesso duas vezes com a reprodução de V. brevicauda. Varanus gilleni e V. caudolineatus também me fizeram esse favor, ainda que sem sucesso, por motivos técnicos. Dos varanos de maior porte, mantive os hoje tão apreciados Varanus acanthurus brachyurus, V. tristis orientalis, V. scalaris e uma forma do Atherton Tableland, do norte de Queensland, a qual, na época, considerava uma forma da floresta tropical de V. timorensis similis. Há alguns anos, eu vi novamente um desses animais, infelizmente, com alto grau de subnutrição, e estou convencido de que se trata da espécie V. similis, ou que talvez se trate de uma espécie não descrita. De qualquer forma, este varano parece estar mais relacionado com V. tristis do que com V. scalaris. Tive ainda a oportunidade de tratar de um Varanus prasinus, da Nova Guiné, que pertencia a um amigo e se achava bastante debilitado, antes que o mesmo tivesse voltado ao seu proprietário.
Varanus gilleni. Fotografado em galho de eucalipto, Soudan Station, Barkly Tableland, Território Norte da Austrália. Foto: Gunther Schmida.
Durante essa época, eu também ajudava regularmente um amigo que possuía diversas espécies endêmicas de varanos de grande porte em grandes terrários e instalações ao ar livre. Isto me deu a oportunidade de me dedicar com mais afinco a esses répteis. Por mais de 20 anos, eu vivi em um terreno de um hectare no sudeste de Queensland. Lá ocorrem 27 espécies de répteis, também varanos arborícolas, Varanus varius, que, aliás, eram dificilmente vistos. Mas, devo confessar que o meu interesse por varanos ficou adormecido durante alguns anos. Somente em 1999, quando fui a trabalho para Riversleigh, no Rio Gregory, onde pude observar diversas vezes V. mertensi, o meu interesse se reavivou.
Quando, em 2000, apresentou-se a possibilidade de trabalho, por seis meses, no Monte Isa, eu aproveitei a oportunidade junto com minha esposa. No tocante aos varanos, seria a parte mais interessante de minha vida. Em 26 dias de férias, entre os meses de março e setembro, pude localizar, observar e fotografar um total de 173 varanos de 10 espécies diferentes, em seu habitat. Muitas vezes, com uma distância de foco bastante ampla, o que me foi útil para tirar algumas de minhas melhores fotos. A espécie mais comum era Varanus acanthurus brachyurus, da qual eu logo encontrei 121 exemplares de todos os tamanhos.
Varanus acanthurus brachyurus. Fotografado em Monte Isa, noroeste de Queensland. O espécime está tomando banho de sol sobre um cupinzeiro. Foto: Gunther Schmida.
Nos últimos anos, surgiu uma série de novos livros sobre varanos. Os varanos australianos e aqui vivem, como já mencionei, 28 das espécies reconhecidas estão sendo relativamente bem retratados, principalmente se considerarmos que a Austrália, há quase 40 anos, não permite mais a exportação legal desses animais. Não foi o que estava contido nos livros o que me estimulou a escrever este artigo, mas sim o que não está contido nos mesmos.
Contribuiu também o fato de que, recentemente, após 27 anos, eu ter tido sob os meus cuidados, novamente, um varano de cauda curta, Varanus brevicauda, que era de um amigo. Este varano, que tendo uma média de 20cm de comprimento é considerado o menor de todos os varanos, foi mantido por mim durante sete anos e reproduzido duas vezes. Ele é um dos meus preferidos. A espécie é hoje reproduzida por muitos terrariófilos australianos e é tão procurada que ainda são pagos preços astronômicos por ela. Mas, como acontece com muitas outras espécies de varanos já reproduzidas em cativeiro, em breve, esta também deverá estar disponível a preços módicos. E é possível que as autoridades australianas um dia até estejam em condição de permitir a exportação desses animais. De qualquer forma, na Austrália, os varanos não se encontram ameaçados pelo tráfico de animais, mas em virtude do avanço da perda de seu habitat e pelo aumento do tráfego nas estradas. Em ambos os casos, naturalmente, não são afetados apenas os varanos, mas todas as formas de vida.
Este artigo deverá se tornar uma série esporádica, através da qual eu apresentarei todas as minhas observações feitas na natureza sobre os tipos de varanos australianos com os quais eu tive contato, bem como as minhas experiências. Por ocasião da redação deste artigo, estive planejando uma longa excursão que possivelmente me leve a todas as regiões da Austrália, durante a qual eu espero encontrar os poucos varanos que ainda não vi em vida.
Principalmente, eu espero, enfim, poder avistar alguns exemplares vivos do varano gigante australiano, Varanus giganteus, e, naturalmente, também poder fazer algumas fotos. Ele não é nem de perto tão grande quanto o varano que já habitou a Austrália, um animal realmente gigante, medindo até seis metros de comprimento, denominado Varanus (Megalania) priscus, o qual não pode nem mesmo ser comparado ao dragão de Komodo, V. komodoensis. Ainda assim, eu mal posso esperar por encontrar um varano gigante em seu habitat. Espero que dê tudo certo.
TRADUÇÃO: FRAUKE ALLMENROEDER.
Nessa região, coberta de blocos de granito, cerca de 20 quilômetros do Monte Isa, o autor encontrou Varanus acanthurus brachyurus, V. storri ocreatus, V. tristis orientalis, V. panoptes panoptes, e mesmo V. glebopalma. Foto: Gunther Schmida.
Agradecimentos
Eu só pude conhecer os varanos com a ajuda de amigos. Gostaria então de agradecer, especialmente, a Terry Adams, John Cann, Rob Carroll, John Edwards, Ralph Forster, Brian Hancock, Paul Horner, Uwe Gull, Peter Krauss, Robert Porter, Steve Swanson, Dave Wilson e Steve Wilson.
Bibliografia
Cogger, H.G. (2000) Reptiles & Amphibians of Australia. Sydney.
Ehmann, H. (1992) Encyclopedia of Australian Animals, Reptiles. Sydney.
Eidenmüller, B. (2003) Warane. Offenbach.
Schmida, G. (1985) The Cold-blooded Australians. Sydney.
Wilson, S.K. & Swan, G. (2003) A Complete Guide to Reptiles of Australia. Sydney.
& Knowles, D. (1988) Australias Reptiles. Sydney.
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